quarta-feira, 26 de maio de 2010

O ECOA PRESENTE NO IV CONGRESSO BRASILEIRO DE OCEANOGRAFIA

O ECOA presente no IV Congresso Brasileiro de Oceanografia em Rio Grande - RS

Por Gustavo Freire de Carvalho-Souza

Desembarcamos nesta semana no berço da oceanografia no Brasil. Há 40 anos foi criado o curso de Oceanologia na FURG e desde então está área do conhecimento vem alcançando grandes conquistas e abraça diversas linhas do conhecimento como a oceanografia biológica, física, química, geológica e afins. Este evento congrega diversos pesquisadores dentre alunos e professores, das mais renomadas instituições de pesquisa do país e vem se firmando na série de eventos bianuais que ocorrem no Brasil. O estado da Bahia esteve representado por instituições como a UCSal, UFBA, UNIME e UEFS e apresentou cerca de 60 trabalhos científicos dentre os 1.217 trabalho submetidos no evento de todos os cantos do Brasil. A Universidade Católica de Salvador e o ECOA não poderiam deixar de marcar sua presença neste importante palco de discussões e comemorações para as ciências do mar, sendo representados pelas graduandas Maria Almeida, Rebeca Marques e Raissa Frazão, o egresso pesquisador trainee Gustavo F. de Carvalho-Souza e a Prof. Dra. Alina Sá Nunes. Em meio às comemorações, o IV CBO mostrou como anda a situação e avanços das pesquisas no ambiente costeiro e marinho da costa brasileira, incluindo os ambientes insulares e atividades na base antártica (Pró-Antar), embora também vale ressaltar que infelizmente os mares e oceanos não vivem só de festa, pois a degradação dos habitats, ameaça as espécies, ocupação litorânea, poluição, falta de gerenciamento e integração das políticas público-privadas e incipiência das áreas marinhas protegidas foram postas a tona mais uma vez. Participem, pois há muito a ser feito, e conheçam as atividades que o Centro ECOA vem promovendo para contribuir com a conservação. A vida marinha agradece.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Pesquisadores avaliam prejuízos causados por incêndio no Instituto Butantan

Essa matéria, publicada no site do Yahoo, serve de alerta e de apelo. É necessário "cuidar" da nossa biodiversidade. Não só a diversidade “in vivo”, mas também a diversidade “in situ” e “in vitro”. Atualmente, com aquisição de técnicas de análise por DNA, os museus e outros acervos deixaram de ser um depósito de seres vivos, mas uma fonte de informações biológicas. O cuidado tem que ser redobrado, ou triplicado, ou quadruplicado. Não será possível recuperar o que foi perdido no Butantan, mas temos o dever e a obrigação, mas do que nunca, de tentar repor o que for possível.

Por Jorge Rabelo de Sousa, Coordenador do ECOA.

Pesquisadores avaliam prejuízos causados por incêndio no Instituto Butantan

Ter, 18 Mai, 06h29

Por Isis Nóbile Diniz, da Redação Yahoo! Brasil

Imagine um edifício afastado de residências e de área comercial. Dentro dele, salas repletas de prateleiras de metal e estantes de madeira. Sobre elas, milhares de animais imersos em vidros com álcool ou com formol. Qualquer faísca poderia causar um desastre. Esse era o cenário do prédio que abrigava as coleções de cobras, aranhas e escorpiões do Instituto Butantan, incendiado no sábado (15).

Agora, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da capital paulista apuram as causas do fogo. Independente do resultado, pesquisadores afirmam que o que foi perdido jamais poderá ser recuperado. Era o maior acervo de cobras do mundo, cerca de 85 mil exemplares.

"O que desapareceu ali seria correspondente à queima de livros de várias bibliotecas grandes. Só que muito pior. Um livro poderia ser reimpresso, no Butantan cada indivíduo era único", lamenta Miguel Trefaut Rodrigues, pesquisador do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP). A coleção foi iniciada há 120 anos. Além das cobras, contava com cerca de 450 mil aranhas e escorpiões. "É provável que animais já extintos ou em via de extinção estivessem catalogados lá. Com certeza, havia animais muito raros no prédio", afirma Rui Seabra Ferreira Junior, pesquisador do Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (CEVAP) da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Rodrigues, que começou a estagiar no Butantan em 1970, aos 16 anos, acompanhou o crescimento do acervo. "Conforme aumentavam as fazendas no Estado de São Paulo, mais pessoas eram picadas por cobras", contextualiza o pesquisador. Para cada cobra, aranha ou escorpião vivo levado ao Instituto, era entregue uma ou duas ampolas de soro antiofídico. "No começo do século 20, o interior não tinha a estrutura de saúde de hoje em dia", explica. Assim, existiam animais coletados há mais 100 anos no prédio. "Era um testemunho do Brasil que desapareceu, não conseguiremos trazer de volta aquela fauna de um século atrás", diz Rodrigues. Pesquisadores de outras partes do mundo também cediam exemplares para o Butantan. E, até hoje, animais recolhidos por bombeiros ou apreendidos pela Polícia Florestal e pelo Ibama eram levados para aquele setor.

Com esse material, era possível estudar o DNA dos bichos, acompanhar a evolução das espécies, checar como o meio ambiente influencia a evolução, conferir as novas espécies que estão surgindo e saber como era a fauna brasileira no começo do século passado. Qualquer pesquisador que pretendia estudar cobras do nosso continente teria que ir até o Butantan. "Era uma fonte inesgotável de pesquisa", afirma Rodrigues. O pesquisador conta que já aconteceu de uma cobra ser identificada como de determinada espécie, mas voltar a ser estudada anos depois e se descobrir que era de uma espécie nova. "Não estudar as espécies que estavam na coleção é o mesmo que deixar de lado a história da China ao pesquisar sobre a humanidade", explica.

Coleções em risco
Os animais coletados pelo instituto eram sacrificados de forma que não danificasse sua estrutura. Em seguida, era injetado formol no bicho. Após cerca de dois dias, ele era mergulhado no álcool. Com o tempo, conforme perde suas propriedades, o álcool deve ser trocado por outro novo. Segundo Miguel Trefaut Rodrigues, isso exige cuidado permanente. "Todas as coleções do mundo estão conservadas dessa maneira, mas em prédios mais modernos, que contam com alarme de incêndio, alerta de fumaça e sistemas que injetam CO2 na sala em chamas, eliminando o oxigênio que alimenta o fogo do ambiente", conta. "No Brasil, todas as nossas coleções correm risco, inclusive de plantas", conta. Ele compara a perda como se o mesmo ocorresse no Museu de Zoologia da USP, a maior coleção zoológica do Brasil, ou no Museu Nacional do Rio de Janeiro (UFRJ).

Aliás, ironicamente, hoje se "comemora" o Dia Internacional dos Museus. "Esperamos que isso seja uma grande lição ao país. De que adianta fazer propaganda de que o Brasil é o país da biodiversidade e do meio ambiente, se ele não cuida das suas coleções?", alerta Rodrigues. Segundo a assessoria de imprensa do Instituto Butantan, ainda não há o número exato de exemplares queimados. Alguns estavam emprestados para instituições em outros países. E, além disso, outros exemplares conseguiram "sobreviver" às chamas. Ao longo dos dias, funcionários estão retirando os exemplares do prédio e catalogando-os.

Início da história
O acervo de cobras foi iniciado em 1901 pelo cientista Vital Brasil, fundador do Butantan. As vacinas antiofídicas começaram a ser produzidas a partir dessa coleção de animais. O brasileiro foi quem descobriu que, para a picada de cada espécie de cobra, deveria ser aplicado um veneno específico. "Os pesquisadores do mundo não acreditavam nele", conta Ferreira Junior. Até que, em um evento em Nova York, nos Estados Unidos, uma pessoa foi picada ao fazer demonstração de animais no zoológico. "Chamaram Vital Brasil para socorrer o rapaz com seu soro antiofídico", diz. Ele foi salvo. E o pesquisador passou a ser aceito e respeitado

Disponível em: http://br.noticias.yahoo.com/s/18052010/48/saude-pesquisadores-avaliam-prejuizos-causados-incendio.html

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domingo, 16 de maio de 2010

PUBLICAÇÕES - EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Unidade de Conservação urbana como espaço educativo: Práticas com alunos do ensino fundamental - Silva et al., 2010

Perfil sócio-econômico de usuários de praia e percepção sobre a poluição por lixo marinho: Praia do Porto da Barra, BA, Brasil - Santana-Neto et al., 2011

Educação Ambiental em empresas de consultoria – Práticas de Capacitação Profissional. Silva et al., 2009

Educação Ambiental em empresa: Ações do Centro de Ecologia e Conservação Animal. Ramos et al., 2009


Potencial das escolas adjacentes ao Parque Metropolitano de Pituaçu para a aplicação de projetos de Educação Ambiental. Silva e Peres, 2007

PUBLICAÇÕES - ICTIOLOGIA

Avaliação do lixo marinho em costões rochosos na Baía de Todos os Santos, Bahia, Brasil - Carvalho-Souza e Tinôco, 2011

Occurrence of isopods ectoparasites in marine fish on the Cotegipe Bay, north-eastern Brazil. Carvalho-Souza et al., 2009

Avaliação do Implante Visível de Elastômero Fluorescente (VIFE) em Tricogaster trichopterus (Pallas, 1770) em cativeiro, incluindo informações sobre a técnica utilizada. Carvalho-Souza et al., 2010

PUBLICAÇÕES - BOTÂNICA

Florística e Fitossociologia do componente arbóreo do município de Conde, Bahia, Brasil. Menezes et al., 2009

PUBLICAÇÕES - ARACNOLOGIA

Distribution of leaf litter spider (Araneae) in treefall gaps and on adjacent forest in an atlantic rainforest remanent in Bahia State, Brazil - Peres et al., 2010


Efeitos da variação temporal na estrutura da serrapilheira sobre a ahttp://www.blogger.com/img/blank.gifbundância de aranhas (Arachnida: Araneae) num fragmento de Mata Atlântica (Salvador, Bahia) - Varjão et al., 2010


Avaliação de duas técnicas de translocação de serrapilheira sobre as assembléias de aranhas (Arachnida: Araneae) e formigas (Hymenoptera: Formicidae) - Benati et al., 2011


Araneofauna de serrapilheira em um fragmento de Mata Atlântica do nordeste brasileiro: estudo comparativo entre dois métodos. Carvalho et al., 2010


Ocorrência de Gaibulus schubarti Roewer 1973 (Opiliones: Stygnidae) em ambientes de clareira natural de Floresta Atlântica. Andrade et al., 2009


Aspectos comparativos das comunidades de aranhas (Araneae) em dois remanescentes de Mata Atlântica do estado da Bahia, Brasil. Benati et al., 2005


Influência da estrutura de hábitat sobre aranhas (Araneae) de serrapilheira em dois pequenos fragmentos de Mata Atlântica. Benati et al., 2010


Ampliação da distribuição geográfica de Phoneutria bahiensis Simó & Brescovit, 2001 (Ctenidae: Cteninae) no estado da Bahia, Brasil. Dias et al., 2005


Panorama da araneofauna (Arachnida: Araneae) de fragmentos urbanos de Mata Atlântica (Salvador - Bahia). Melo et al., 2009


Metropolitan spider fauna in the Brazilian Atlantic Forest remnants under urban pressure. Melo et al., 2010


Estudo das comunidades de aranhas (Arachnida: Araneae) em ambiente de Mata Atlântica no Parque Metropolitano de Pituaçu – PMP, Salvador, Bahia. Oliveira-Alves et al., 2005


Primer registro de Hubbardiidae (Arachnida: Schizomida) encontrado en un fragmento de Floresta Atlántica en el Nordeste brasileño (Recife-Pernambuco-Brasil). Peres et al., 2006


The influence of treefall gaps on the distribution of web-building and ground hunter spiders in an Atlantic Forest remnant, northeastern Brazil. Peres et al., 2007


Composição das guildas de aranhas (Araneae) em um fragmento urbano de floresta Atlântica no sudoeste da Bahia, Brasil. Souza-Alves et al., 2007


Number of individuals of the hunting and web-building spider guilds of the dry grassl and gallery forest of Chapada Diamantina, Bahia (Arachnida: Araneae). Souza-Alves et al., 2007


Abundância de besouros (Insecta: Coleoptera) da copa de árvores em um fragmento urbano de Mata Atlântica (Salvador – Bahia). Teixeira et al., 2009


Aranhas de copa na borda do Parque Metropolitano de Pituaçu (Salvador, Bahia). Uzel-Sena e Peres, 2008


Composição e guildas de aranhas (Arachnida: Araneae) em copas de um fragmento florestal urbano, Salvador, Bahia, Brasil. Uzel-Sena et al., 2010


Estudo da comunidade de aranhas (Arachnida: Araneae) em ambiente de clareiras naturais do 19º Batalhão de Caçadores Pirajá (19º BC) – Exército Brasileiro, Salvador, Bahia. Uzel-Sena et al., 2007


Influência da estrutura da serrapilheira na abundância de aranhas em um fragmento de Mata Atlântica -Salvador - Bahia. Varjão et al., 2009


Borboletas do Parque Metropolitano de Pituaçu, Salvador, Bahia, Brasil. Vasconcelos et al., 2009

Estagiário do Centro ECOA participará do 18th International Congress of Arachnology - Polônia


Estagiário do Centro ECOA, Tércio Silva Melo, irá apresentar dois trabalhos científicos no 18th International Congress of Arachnology que ocorrerá na Polônia, entre os dias 11 e 17 de julho de 2010. Este importante Congresso Internacional existe desde 1960, com sua primeira edição realizada na Alemanha, ocorrendo, ao longo de sua trajetória, em diversos países do mundo: Panamá, Espanha, Finlândia, Austrália, Suíça, Estados Unidos, África do Sul, Bélgica e Brasil.

56º Congresso Brasileiro de Genética


O 56º Congresso Brasileiro de Genética será realizado em Guarujá - São Paulo, no período de 14 a 17 de setembro de 2010.