O professor emérito da Universidade de Cambrigde, Robert Edwards, criador do método para fertilização in vitro, concebido em 1978, recebeu o prêmio Nobel de medicina e fisiologia de 2010. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (4) pela Fundação Nobel, no Karolinska Institutet, em Estocolmo.
O trabalho do fisiologista britânico permitiu, até hoje, o nascimento de 4 milhões de pessoas e uma solução para a impossibilidade de ter filhos, problema que afeta entre 1% e 2% dos casais na Europa, Austrália e América.
Jornais suecos divulgaram o resultado correto horas antes do anúncio oficial da Fundação Nobel, segundo os próprios organizadores do prêmio. Os membros do comitê organizador destacaram que apesar dos problemas éticos, eles resolveram premiar uma descoberta fundamental para a medicina.
O nascimento da primeira criança pela técnica, Louise Joy Brown, em 1978, na Grã-Bretanha foi a principal conquista destacada pelo comitê organizador da premiação para laurear Edwards. "Pela primeira vez foi demonstrado que a infertilidade podia ser tratada", disseram os apresentadores da homenagem.
Após a fertilização inicial, iniciou-se um intenso processo de discussão, sobre as implicações éticas do método durante a década de 80.
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